* Esse conto não tem nenhuma relação com a obra O Conde de Monte Cristo, é apenas uma brincadeira. *
Há muitos séculos quando os títulos de nobreza determinavam
quem possuía o poder havia um conde na província de Pergale seu nome era
Cristo. Ao contrário do citado na bíblia que era famoso por sua bondade e
compaixão, o Conde Cristo era famoso por sua ambição e crueldade. Ele queria
dominar todos os povoados ao seu redor e quando algum vilarejo se opunha ele
ordenava que seus soldados assassinassem cruelmente seus moradores.
Ele empilhava os corpos das pessoas assassinadas por ele e
seu exército no Bosque do Silêncio um lugar tão sombrio e impregnado pelo
cheiro de morte que ninguém além do conde e seus soldados ousava pisar lá. Um
dia voltando de uma de suas expedições de conquista avistou uma linda camponesa
trabalhando em uma fazenda perto do seu povoado. Seu nome ela Clarena ela tinha longos cabelos
castanhos e olhos verdes e brilhantes como orvalho na folha de uma árvore.
Ele foi tomado por uma paixão avassaladora desejava aquela
mulher mais que qualquer coisa no mundo, decidiu que tentaria conquistá-la. No
primeiro dia enviou para ela um buquê com as mais belas flores da região, ela
recusou, no segundo dia enviou o corte de seda mais caro da região ela recusou,
no terceiro dia mandou que a entregassem o colar de esmeraldas mais valioso que
tinha em seu poder e ela também recusou.
No quarto dia o conde que não era nem um pouco paciente foi
atrás de Clarena disse a moça que ela podia ter todo luxo e riqueza que
qualquer mulher sonhava se aceitasse se casar com ele. Ela disse que luxo e
riqueza conquistados com sangue e sofrimento de pessoas inocentes não valia
nada e que seria muito mais feliz levando uma vida simples no campo do que
casada com um homem cruel e odioso com ele.
Ele tomado de ódio pela rejeição pegou a moça pelos cabelos
e arrastou ela até o Bosque do Silêncio no caminho ela gritava que se algo de
ruim acontecesse com ela Cristo e seu povo iam se arrepender. O conde ignorou as palavras de Clarena quando
chegou perto da pilha de cadáveres desembainhou sua espada e cortou a cabeça da
moça jogou ela no chão e quando o brilho dos olhos da moça se apagou o bosque
mergulhou numa escuridão bem mais profunda.
O corpo da moça sem vida, já não era mais o corpo de uma
humana era uma criatura nunca vista pelo conde, mas tão linda quanto qualquer
mulher. O que Cristo não sabia é que Clarena era na verdade uma ninfa da
colheita crida pela Deusa da Natureza Menge e pelo Deus da Terra Trot. Que
surgiram após sentirem que a vida de uma de suas filhas se esvaiu Menge surgiu
entre as árvores do bosque com uma luz verde em volta dela, já Trot surgiu de
baixo da terra.
Os dois juraram que o conde ia pagar por seus pecados e por
ter matado a filha deles por toda a eternidade. Então num estralar de dedos os
corpos humanos por quem o Conde foi responsável pela morte começaram a se mexer
e puxaram ele para pilha. O Conde até tentou lutar pela sua vida mas em poucos
segundos ele foi engolido aos gritos Trot cobriu os corpos de terra e Menge de
grama assim formando um monte. Antes de partirem a Deusa transformou o corpo de
sua filha em uma roseira para lembrar que a beleza tem espinhos.
Por 100 anos nada mais brotou em Pergale além da grama no
Monte de Conde Cristo e da Roseira de Clarena. Oque fez as pessoas abandonarem
a província por causa da fome e da miséria, só quando outra ninfa se alojou lá
a terra voltou a ser fértil e com o tempo novas famílias ocuparam o lugar. Mas
diz a lenda que até hoje dá para ouvir os gritos de agonia do conde no Monte de
Conde Cristo.
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