30 junho 2012

Um sonho francês - 2º parte


Uma espécie de placa caída junto a cerca do vizinho escrito: O et M pour toujours.
Que traduzindo para o português fica: O e M para sempre.
Eu fiquei olhando aquela placa por alguns segundos quando Rafael perguntou:
-Oque foi?
Eu apontei para a placa e disse sorrindo:
- Deve ter sido uma bela história de amor.
- Uma bela tragédia você quer dizer.
Falou uma voz com um tom irritado, olhei reconheci de imediato o senhor da estação.
Brunot o apresentou:
- Este o senhor Odilon nosso vizinho, esses são nossos amigos Cecilia e Rafael.
- Eu já os conheço a menina é atrapalhada e o menino é mal-educado. Respondeu o senhor e saiu.
- Vocês já se conhecem? Perguntou Brunot.
- Cecilia esbarou nele na estação e ele foi muito grosso com ela. Respondeu Rafael.
- Deixe isso pra lá ele é só um senhor solitário. Falou Brunot.
- Mas qual é a história da placa? Perguntei curiosa.
- Ele nunca contou para ninguém. Vamos entrar? Disse Charlote.
Entramos e conversamos por horas depois ajudei Charlote com o jantar, após comemos  ela cortou um pedaço de mil-folhas se dirigiu a Brunot e pediu:
- Amor leve esse pedaço para o seu Odilon.
Eu interferi depressa:
- Deixa que eu levo.
Charlote colocou o mil-folhas em um pote e me entregou. Eu sai e Rafael foi atrás de min:
- Por que você vai levar isso? Pergunto ele.
- Quero saber a história daquela placa.
- E tu acha que ele vai te contar?
- Acho.
- Você não muda mesmo.
A fazenda onde seu Odilon morava não parecia muito grande mais era bem antiga fui até a porta e bati. Ele abriu eu sorri entreguei o pote e disse:
- Charlote pediu para entrega para o senhor.
- Obrigado. Ele pegou o pote quando ele ia fechar a porta eu segurei.

28 junho 2012

Um sonho francês - 1° parte


Depois de um golpe de sorte nos negócios  e uma série de cursos  de línguas eu  e meu melhor amigo Rafael resolvemos  viajar pelo mundo juntos. Esse era um sonho antigo que eu tenho desde-da 8º serie e acho só compartilharia com ele.
Verdadeiramente demos a volta ao mundo conhecemos  vários lugares e várias pessoas, mas a pessoa que mais me marcou foi um senhor que conheci em Tours.
Tours é uma cidadezinha pequena e aconchegante perto de Paris. Rafael eu estávamos em Paris meu lugar favorito no mundo depois de Porto Alegre.
Quando decidimos visitar nosso um casal amigos nosso Brunot e Charlote  que conhecemos em London, eles tinham uma casa no  final da cidade ao lado de uma fazenda bem antiga.
Quando desci do trem esbarei nesse senhor  ele me xingou disse em voz irritada:
  - OLHE PRO ONDE ANDA MENINA ATRAPALHADA.
- Desculpe senhor? Eu disse.
- VOCÊS JOVENS NUNCA PRESTAM ATENÇÃO NO CAMINHO QUE SEGUEM.
- Ela já se desculpou. Disse Rafael interferindo.
- ME RESPEITE EU SOU MAIS VELHO QUE VOCÊ. Falou o senhor.
- ENTÃO FAÇA POR MERECER MEU RESPEITO. Rebateu Rafael.
- Desculpa pelo meu amigo.
Eu disse e puxei Rafael para irmos embora enquanto nós saiamos Rafael reclamava.
- Cecilia por que se desculpou com aquele cara ele foi groso com você.
- Rafa ele é só um senhor e deu para notar que a vida foi severa com ele.
- Ce você sempre tão sensível.
Almoçamos em um restaurante simpático perto da estação era cerca de 12:20 depois fomos para a casa depois seguimos para a casa de nossos amigos.
Quando estávamos quase chegando avistei Charlote estendendo roupas, ela nos viu e gritou:
- BRUNOT CECILIA E RAFAEL CHEGARAM. Charlote tinha 23 anos cabelos castanhos meio cacheados pele branca era magra e muito bonita.
- Então Brunot saiu correndo.  Ele também tinha cabelos e olhos castanhos, tinha 25 anos.
Os dois nos receberam na frente do portão Charlote me abraçou segurou minhas mãos e disse dirigindo aos dois:
- Não é incrível a cada dia que passa a Cecilia fica cada vez mais linda?
Eu fiquei um pouquinho vermelha e falei: - Que isso? Você que linda.
Brunot puxou Rafael para um canto e cochichou alguma coisa no ouvido dele que não deu para ouvir.
Der-repente vi uma coisa que chamou minha atenção.

24 junho 2012

Será?

Esses dias quase fui atropelada escapei por pouco depois que isso aconteceu não fique aliviada, tudo que eu conseguia pensar era:
E se eu tivesse sido atropelada será que alguém além da minha mãe me visitaria no hospital? 
E se eu morresse será que alguém choraria por mim? Será que alguém sentiria minha falta depois de um mês?
Se eu fizesse essas perguntas para mim mesma a alguns anos atrás tenho certeza que a maioria das minhas respostas seriam sim, mas agora já não sei, não tenho certeza.
E essa duvidas me consomem não sei mas oque pensar, oque sentir, no que acreditar não sei mais nada.
A cada dia que passa fico mais perdida, mais esquecida, mais vazia.
Estou voltando a me encerar no meu castelo de gelo, de vazio, de esquecimento.
Queria um abraço quente para aquecer meu coração que ta mais congelado que um iceberg.
Eu já fui tão forte já passei por tanta coisa sozinha por que agora me sinto tão fraca?
Acho que fiquei tanto tempo sem sofrer que esqueci como lidar com o sofrimento.
Eu sei que vou passar por isso como já disse antes já passei por tanta coisa sozinha, e to aqui inteira só com algumas cicatrizes das batalhas vencidas.